quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Enamorada

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É engraçado como você não se reconhece quando tá envolvida.


Sabe quando você é uma excelente conselheira para as amigas e sabe exatamente como deve agir diante de um cara? Eu sou assim... COM ELAS! Dona dos conselhos certeiros, das idéias geniais para despertar o interesse do cara e das opiniões quase sempre certas de quem tá do 'lado de fora" da relação.
Curioso é que, quando sou eu uma das partes envolvidas na relação, eu me perco completamente. Fico boba, fantasiosa, cheia de ilusões e crio milhões de expectativas. Sabe quando você ACABA de conhecer um cara bacana e já começa a fantasiar uma vida a dois ao lado dele? E o nome dos filhos? E a carinha deles? É disso que tô falando. Excesso de cabeça nas nuvens. "Expectativas só geram decepção" - mamãe adora me lembrar disso.
Ultimamente ando assim. As amigas não enxergam nada demais nele. Já eu, sou capaz de especificar cada uma das 13.784 milhões de qualidades que encontro nele. Inclusive, acho ele lindo (nessa hora as amigas querem me bater! rs). E perto dele é como se eu deixasse de ser eu.
A Maria Cláudia super simpática com todo mundo, que fala demais, fala alto, ri de tudo, abraça e beija todo mundo dá lugar a uma Maria Cláudia extremamente discreta e comportada. Quer se mostrar uma mulher delicada, reservada e uma excelente candidata a esposa. (cafoníssimo, né?! rs. apaixonada eu fico cafona mesmo!).
As amigas não me reconhecem e detestam esse meu estado "enamorado". Elas falam que ele não merece porque não fica atrás de mim como elas imaginam que deve ser. E acho que por isso também ele me atrai. Porque com ele sempre existe a expectativa. Gosto de sentir isso. A ligação dele tem muito mais importância, a mensagem um significado muito mais gostoso. Porque não é sempre. Não é para todas. E eu sou merecedora dessas atenções dele de vez em quando.
Enfim, aquela história de que preciso aprender a ser mais racional e menos emocional que eu sempre repito a mim mesma é a pura verdade. Preciso mesmo. Mas amanhã eu penso nisso. Hoje deixa eu curtir a minha paixãozinha. Só hoje.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

O detalhe do noivo

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Dia desses (faz uns dois anos, eu acho), em conversa com minha mãe, contei pra ele que fazia planos para o meu casamento.
Contei que já sabia onde seria a festa, o que seria servido, quanto iria custar, blá blá blá... Minha mãe estava só me ouvindo. E eu até exagerava nos detalhes, com riqueza e empolgação. Mamãe só me olhando e ouvindo atenciosamente.
Depois de dizer até os nomes dos padrinhos, eu tive que mostrar numa revista velha o vestido que eu pretendia usar. Um modelo que uma vez, com quinze anos, eu tinha visto e guardei pra poder copiar quando chegasse a minha hora.
Minha mãe olhou o vestido, analisou bem, gostou bastante do modelo. E lá pelas tantas, no meio da minha viagem ela virou-se pra mim e disse como alguém que se contém há anos: "Minha filha, estou te ouvindo aqui há horas falando do seu casamento, de como vai ser, esperando você me dizer qual é o nome do seu namorado novo que te fez sonhar tanto com o seu casamento assim."
Engasguei. Gente, eu engasguei mesmo. E me virei estressadíssima pra minha mãe e disse: " Como assim mãe? Eu aqui falando de tanta coisa boa e linda e vc vem me perguntar pelo noivo?"
Minha mãe sem entender muito, me disse: "Uai, mas pra realizar isso tudo tem que ter um noivo, ?!"
Meio brava porque ela tinha me feito despencar do meu voo feliz, só tive cabeça pra dizer pra ela: "Ai mãe, eu não posso pensar em tudo ?"

Affff! Vai ser desmancha-prazeres assim lá longe de mim. Eu héin!



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