quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O caso do gato sarado

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Já falei que tô tentando exterminar 5kg da minha vida?
Pois bem. Quando o desespero bateu e eu fiquei imaginando que as pessoas iam se referir a mim como "aquela gordinha ali!", resolvi voltar pra academia e levar a bendita a sério. Disciplina nunca foi o meu forte.
Lá vou eu em busca do horário em que a academia ficasse mais vazia e do professor mais paciente do mundo inteiro. 8h da manhã - horário ideal! Só as vovós na hidroginástica e meia dúzia de gatos (no caso, gatas!) pingados...
O professor eu achei também. Com ele, meia hora é de exercício (uffa!) e o tempo que resta, ele fica enchendo a minha cabeça falando que enquanto eu não parar de beber quase dia sim, dia não, eu não vou ver resultado. Me arrumou uma meia dúzia de apelidinhos que ele fala que são carinhosos, tipo popotinha, bolinha. Ele tenta me traumatizar de qualquer jeito. E ele quase sempre consegue.
Hoje. Acordei, coloquei a roupa de ginástica e o óculos escuro enoooorme pra disfarçar a cara inchada de quem dormiu quase 12h devido a falta de luz ontem. Não me lembro de ter penteado o cabelo.
E ele me recebeu com um sorriso e um beijo na testa (que meigo!). Os olhares sobre a minha pessoa também estavam além do normal. Tinha alguma coisa estranha no ar.
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Bingo! Ele abriu o jogo. Tá muito me querendo. Hãn?
Então quer dizer que o cara passa 4 anos na faculdade de educação física, passa 1/4 do dia dele puxando ferro trabalhando seus músculos e outros 2/4 ensinando a galera a ficar sarada e no fim das contas, ele se vê super interessado (palavras dele, ok?!) em uma mocinha que mais parece um colchão amarrado no meio quando tá com a roupinha de malhação? Ironias da vida..
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Viu como Leinha e eu não mentimos no primeiro post do blog? Tem coisas que só acontecem com a gente mesmo. E tenho dito.
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