quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Enamorada

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É engraçado como você não se reconhece quando tá envolvida.


Sabe quando você é uma excelente conselheira para as amigas e sabe exatamente como deve agir diante de um cara? Eu sou assim... COM ELAS! Dona dos conselhos certeiros, das idéias geniais para despertar o interesse do cara e das opiniões quase sempre certas de quem tá do 'lado de fora" da relação.
Curioso é que, quando sou eu uma das partes envolvidas na relação, eu me perco completamente. Fico boba, fantasiosa, cheia de ilusões e crio milhões de expectativas. Sabe quando você ACABA de conhecer um cara bacana e já começa a fantasiar uma vida a dois ao lado dele? E o nome dos filhos? E a carinha deles? É disso que tô falando. Excesso de cabeça nas nuvens. "Expectativas só geram decepção" - mamãe adora me lembrar disso.
Ultimamente ando assim. As amigas não enxergam nada demais nele. Já eu, sou capaz de especificar cada uma das 13.784 milhões de qualidades que encontro nele. Inclusive, acho ele lindo (nessa hora as amigas querem me bater! rs). E perto dele é como se eu deixasse de ser eu.
A Maria Cláudia super simpática com todo mundo, que fala demais, fala alto, ri de tudo, abraça e beija todo mundo dá lugar a uma Maria Cláudia extremamente discreta e comportada. Quer se mostrar uma mulher delicada, reservada e uma excelente candidata a esposa. (cafoníssimo, né?! rs. apaixonada eu fico cafona mesmo!).
As amigas não me reconhecem e detestam esse meu estado "enamorado". Elas falam que ele não merece porque não fica atrás de mim como elas imaginam que deve ser. E acho que por isso também ele me atrai. Porque com ele sempre existe a expectativa. Gosto de sentir isso. A ligação dele tem muito mais importância, a mensagem um significado muito mais gostoso. Porque não é sempre. Não é para todas. E eu sou merecedora dessas atenções dele de vez em quando.
Enfim, aquela história de que preciso aprender a ser mais racional e menos emocional que eu sempre repito a mim mesma é a pura verdade. Preciso mesmo. Mas amanhã eu penso nisso. Hoje deixa eu curtir a minha paixãozinha. Só hoje.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

O detalhe do noivo

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Dia desses (faz uns dois anos, eu acho), em conversa com minha mãe, contei pra ele que fazia planos para o meu casamento.
Contei que já sabia onde seria a festa, o que seria servido, quanto iria custar, blá blá blá... Minha mãe estava só me ouvindo. E eu até exagerava nos detalhes, com riqueza e empolgação. Mamãe só me olhando e ouvindo atenciosamente.
Depois de dizer até os nomes dos padrinhos, eu tive que mostrar numa revista velha o vestido que eu pretendia usar. Um modelo que uma vez, com quinze anos, eu tinha visto e guardei pra poder copiar quando chegasse a minha hora.
Minha mãe olhou o vestido, analisou bem, gostou bastante do modelo. E lá pelas tantas, no meio da minha viagem ela virou-se pra mim e disse como alguém que se contém há anos: "Minha filha, estou te ouvindo aqui há horas falando do seu casamento, de como vai ser, esperando você me dizer qual é o nome do seu namorado novo que te fez sonhar tanto com o seu casamento assim."
Engasguei. Gente, eu engasguei mesmo. E me virei estressadíssima pra minha mãe e disse: " Como assim mãe? Eu aqui falando de tanta coisa boa e linda e vc vem me perguntar pelo noivo?"
Minha mãe sem entender muito, me disse: "Uai, mas pra realizar isso tudo tem que ter um noivo, ?!"
Meio brava porque ela tinha me feito despencar do meu voo feliz, só tive cabeça pra dizer pra ela: "Ai mãe, eu não posso pensar em tudo ?"

Affff! Vai ser desmancha-prazeres assim lá longe de mim. Eu héin!



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sábado, 24 de outubro de 2009

Maria Claudia, falta de sorte é o seu nome

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Interessante como a cabeça da gente muda com o passar dos anos em relação ao que te atrai em um homem. Com 17 anos, adorava o estilo bombado. Micareteira nata que era me perdia em meio aqueles "meninões-sarados-sem camisa". Namorei um desse estilo por 6 anos. Não tinha nada mais chato do que ver a devoção dele pelo próprio corpo. Já era. Fiquei solteira de novo aos 23 e a era dos "sarados-obcessivos", tinha ficado pra trás junto com o namorado. Não escolhia tanto mais... Bastava ele ser mais velho que eu, ter mais de 1,80m (eu já grandinha na época! rs) e com um sorriso bonito (tem coisa mais linda do que um homem com uma boca charmosa e um sorriso certinho?! se tem desconheço). E não só isso: que gostasse um pouco menos de si e um pouco mais de mim - trauma deixado pelo ex.
Aos 24 comecei novo namoro e aos 26 desmanchamos o noivado. Durante o nosso namoro, ele foi perdendo suas próprias vontades. Vivia em função da minha vida. Largou o futebol e os amigos por minha causa. Bom seria se ele não esperasse o mesmo de mim. Não deu certo e acabou.
Não sei dizer se é a tal "crise dos 30" já manifestando sintomas juntamente com o medo de ficar pra titia. O que sei é que minhas exigências hoje são outras. Só alguém que me ame e que queira o mesmo que eu. Eu vivia dizendo que só não toleraria homem separado ou com filhos mas hoje, nem impedimento é mais, afinal aos 30 anos, não é mais tão comum encontrar um homem que não tenha sido casado ou tido filhos, certo?
Esse rodeio todo pra contar um fato acontecido semana passada. Em mais uma das minhas tentativas frustadas de esquecer quem me faz esquecer o mundo, saí pra beber com uma turminha nova de amigos. Conheci o João - um cara gente finíssima e super simpático. Aparentemente não é de se jogar fora. E mais do que isso: charmossíssimo! Fiquei encantada com a desenvoltura e a forma dele de se expressar - sempre muito coerente e cheio de argumentos. Apesar do coração estar ocupado por alguém que não merecia estar lá, não costumo deixar chances como essa passar. Pintou um clima. E entre um carinho e outro (nessa hora já interagindo com o pessoal da mesa de novo), tava ali algo que eu não queria ver: uma A-LI-AN-ÇA. De compromisso... mas uma A-LI-AN-ÇA!
Não quis falar a respeito (falar o que?). Na hora de ir embora, ele quis me trazer em casa e eu agradeci inventando que ia dormir na casa da amiga ali perto. Ele quis o celular e eu dei, é claro - porém número errado.
Vamos lá, 37 anos, 1.85m, sorriso lindo, um corpitcho bacaninha, cheiroso, farmacêutico, sem ex-mulher, sem filhos,
e com namorada...
sorte triste, né?!

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Grávida não, gorda mesmo!!!

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Dia desses, na total falta do que fazer, fui numa reunião que tinha como música de fundo um grupo de pagode. Fazia tempo que eu não saía e eu precisava ver gente, tomar umas e estar de novo no meio da multidão.
Eu nem queria sair, mas as minhas amigas insistiram, disseram que eu estava embolorando em casa e, por fim, eu escolhi o vestido que me deixava menos gorda e rumei para o tal lugar.
De início, fiquei bem satisfeita, porque revi muita gente que não via há vários meses e foi bom sentir que sentiam a minha falta.
Ia tudo muito bem até o momento em que fui ao balcão pra comprar a gelosa da rodada. E dei de cara com uma garota que eu sempre vejo "encharcada" até a alma de tudo que é bebida alcóolica e afins. Por milagre, estava sóbria neste dia e me reconheceu.
Foi tudo muito rápido, nem deu tempo de reagir. Ela me falou oi, perguntou como eu estava, colocou a mão na minha barriga e disse toda emocionada: "Que gracinha, tá de neném!"
Héin? Ah, pelo amor de Deus, isso lá é coisa de se dizer a qualquer mortal sem ter certeza absoluta da informação?
Respondi sonoramente que "Não, estava gorda mesmo!" A menina ficou sem graça, eu fiquei com raiva, mas troquei de assunto logo pra não mandá-la à PQP por estragar minha primeira saída em muitos meses.
Ela ainda teve o displante de me pedir pra pagar uma cerveja pra ela. Ela estava sem dinheiro, por isso ainda estava sóbria! Rs. Pensei por alguns segundos e, em seguida, comprei a lata pra ela. Quando entreguei a cerveja solicitada, pensei com meus botões: "Isso, beba desgraçada, assim sua boca fica ocupada e você não tem oportunidade de falar besteira!"
Eu héin! Fui pra casa meio arrasada e pensando ainda mais em recomeçar na academia. Isso claro. assim que o meu pé contundido há quinze dias permitir.
Affff! Tem gente que não sabe mesmo conviver em comunidade!!



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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O amante espanhol

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Ele era desses tipos que não se importam com o que rola nas paradas. Não se ligava na música do momento, na roupa do momento, muito menos na opinião de quem quer que fosse. Tinha personalidade, era isso.
E se interessou por mim num momento em que eu namorava um carinha lá que não tinha muito a ver comigo, mas me ajudava a manter o meu ex super complicado bem longe de mim. Claro, esse tal carinha era apaixonado por mim e me tratava super bem, mas não tinha definitivamente nada a ver comigo. Enfim, esse era o meu contexto de vida quando ele (o espanhol) apareceu.
E eu nem tinha reparado nele, antes de todo mundo da minha turma de amigos me dizer que ele só falava de mim, no quanto eu era linda, inteligente, etc. etc. etc. E depois que me disseram, eu mal conseguia olhar pra ele. Cumprimentava sem graça, geralmente com o meu namoradinho da época a tiracolo e sem olhar nos olhos dele.
A primeira vez que olhei nos olhos dele já sabendo que ele estava me querendo, senti aquele arrepio na espinha e um choque elétrico na boca do estômago. Algo que eu pensei que ia demorar a sentir (ou talvez nunca mais depois de um namoro trágico de quatro anos).
A paixão veio fulminante e o namorico de escudo pro ex complicado não durou nem cinco dias depois d0 surgimento do meu espanhol Eu o chamava assim por causa do nome dele que era hispânico do início ao fim. Rs.
Avassalador é o adjetivo adequado para o que sentia por ele. Eu era capaz de passar horas conversando com ele sem me cansar. O resto tudo era bom e exatamente do jeito que eu precisava depois de tudo. Aquele espanhol me deu em três meses de rolo, ficada ou namoro a dose certa de carinho, compreensão e pé no chão. Isso eu nunca tinha tido no decorrer da minha vida.
E pra mim foi muito bom ter com um cara bacana, inteligente, correto e, que tinha sido, até aquela época, o melhor sexo que eu já tinha experimentado. Infelizmente, não deu pra seguir com o relacionamento, por causa da distância, das neuras dele e das minhas também. Rs.
Mas foi bom viver aquilo tudo, com aquela intensidade e naquele momento. Quando acabou fiquei tristinha e tals, mas depois de um tempo aceitei que certas coisas só acontecem pra fazer bem. E quando fazem já é um sinal de que deram certo.
O meu amante espanhol foi o protagonista de uma fase muito boa da minha vida. E deu tão certo que nos encontramos quase dois anos depois para um "revival" que foi, no mínimo, perfeito. Sem cobrança, sem neura, sem preocupação. Só o alívio de uma saudade que eu penso que sempre vai existir, uma vez que a gente sempre sente saudade do que foi bom.
Saudade de ser feliz de verdade, mesmo que por algumas horas. Se isso não é modernidade, então eu conheço a definição correta da palavra.
Ser feliz é o que importa. Não importa o quanto dure, "toda e qualquer forma de amor já é um descanso da loucura" da solidão.


OBS: Afanei um pensamento de João Guimarães Rosa, inclusive trazido até mim pelo próprio espanhol que, num passado feliz, me trouxe de volta da solidão.



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sábado, 3 de outubro de 2009

O caso do cara de 30

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Eu sabia que essa história do cara de 30 anos que já tinha sido casado duas vezes e era lindo de morrer não ia dar certo. Tá! Admito. Lindo de se olhar ele era mesmo.
Ele chegou já todo a vontade e não tinha ido sozinho. Um amigo tipo "Zé Mayer", sabe? E a minha amiga logo esqueceu que eu estava na mesa.. Tá! Pra eu não ter que ir embora ouvindo ela falar que eu sou difícil demais, que eu não dou abertura pros caras e tals, ativei a personalidade mais simpática que eu encontrei dentro de mim. Doce ilusão... que eu encontrei
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o Zé: então quer dizer que você é a tal "Maria Cristina" que a Norma tanto fala?
a coitada aqui: Maria Cláudia! (o sorriso arranjado já tinha desarmado)
o Zé: Ah sim! desculpa. Mas os 2 nomes começam com C né?! Quase a mesma coisa..
eu: Ah tááaaaaaaaa (pra não render!)
o Zé: Mas é verdade. Meu nome é José e do meu irmão João. Lá em casa a gente nem liga mais. Todo mundo troca os nomes apesar do meu irmão não ter nada a ver comigo. Ele é a parte ruinzinha da família, sabe como é né?! O "pega ninguém" lá de casa.
eu: Pffff... e você é o pegador, eu suponho... (kkkkkkk... me ajuda que eu tenho problema, né??!)
o Zé: Ponto pra você lindinha! Gostei de ver!
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Hãn? Gostou de ver? O que? heeeein? E eu tenho idade pra ficar dando moral pra homem-casquinha. Por que se por fora o cara agrada, por dentro é "oquinho" da silva. Enquanto isso Norma no maior love com o Zé Mayer cover. E o brucutu tentando aparecer pra mim de todas as formas. Só que essa hora, já era - a noite pra mim também. E só ele não percebia. Ficou contando dos seus casamentos mal sucedidos, das vezes que namorou 2 mulheres ao mesmo tempo, blá blá blá. Delicadamente, pedi licença a ele e disse que ia ao banheiro. E ele nunca mais me viu. O pior: pegou meu celular com a Norma e dia desses 7h da manhã me manda uma mensagem:
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"Danadinha, não aguentou a pressão ontem, né?! Eu entendo, aliás, tô acostumado a assustar as mulheres. Mas precisa ficar assim não. Te ligo no fds pra gente tomar um chopp e bater mais papo. Adorei você sua fujona! Beijãozão."
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Uiii! O número do celular dele! Como é que eu poderia perder a chance de gravar o número do semi Deus-grego? Gravei na hora - NÃO ATENDER JAMAIS NESSA VIDA. afff...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A saga de ser mulher

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Quem me conhece, já me ouviu falar pelo menos 100 vezes que quero ser homem na próxima vida. É sério! Minha personalidade não cabe dentro dos limites da ex-mocinha e agora mulher Maria Cláudia.
Apresento a vocês a personagem do meu caso de hoje:
Amiga Norma, 42 anos - a mulher mais vaidosa que eu conheço no mundo. Apesar dos 15 anos de diferença, a gente sempre se deu bem. Ela é separada, não teve filhos, tem uma mente super jovem e tem um corpinho que dá de 10 a 0 no da pessoa aqui.
Pois bem. Ontem ela queria dar uma volta (ela não desiste de me convencer que seg, ter e qua são os dias em que os homens verdadeiramentes interessantes estão na noite!). Subi no salto, coloquei a única calça jeans que ainda me serve (Leinha e eu vivemos o mesmo dilema atualmente!) e fomos. O lugar, ela escolheu.
Eu, particularmente, não gosto de cara novo. Menos de 30 aninhos pode passar direto faça me o favor! E sabendo disso, ela escolheu um bar estratégico. Ah tááá! Pensa naquele frango assado de padaria? Ficam todos ali expostos se mostrando e vc escolhe o mais bem aparentado. Foi como eu me senti ontem. 70% do bar - homens. Em pé no balcão, andando pelo bar ou jogando sinuca e tals. E parte feminina do bar, sentadinha nas mesas com aquelas caras de "pode chegar! eu tô disponível". Os caras passavam analisando as mesas... uma a uma. Eu, sinceramente, tava me sentindo numa banca de oferta. Ou no tal forno de frango assado da padaria.
Ser mulher não tá com nada não. Tenho amigos homens de 35 anos que ainda não se sentem preparados para casar. Eu com 25 já estava semi-desesperada (é! hoje eu tô completamente!!). Em 99,998% dos casos é o homem que escolhe; a mulher é escolhida e se ela não quiser ele, no problem; ele escolhe outra na maior facilidade. E você sobra.
E aí, a gente vai ficando... ficando...
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Voltando à Norma. Depois de um tempo de super exposição contrariada da minha figura, o telefone da amiga toca e ela dá a coordenada de onde estamos sentadas. - Hãn?
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É M. Cláudia! Chamei um amigo meu pra te conhecer. Acho que ele tem tudo a ver com vc. Tem 30 anos, é lindo, já foi casado 2 vezes e tem o cabelo bom. Você vai adorar, eu tenho certeza!
Agora a pergunta que não quer calar.. Desde quando um cara de 30 anos que já foi casado 2 vezes é um bom partido para se apresentar a uma amiga?! tsc, tsc, tsc. No próximo post conto os detalhes da pessoa, do papo e do resto que rolou..

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O terror da balança

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Lembrei-me hoje dos meus tempos de magrelice total. Pelo menos quinze quilos a menos do que tenho hoje. E me deu uma saudade do meu jeans número 40. De me arrumar pra sair com gosto e não enxergar uma gordurinha fora do lugar ao conferir o visual no espelho.
Daí também lembrei tudo o que eu passava na época em que namorava o cara que quase veio a ser meu marido. A saudade sumiu rapidinho.
Incrível como a gente passa a valorizar as coisas realmente importantes da vida. Ok, ok, ok ser magrela é óóóótimo, mas não há nada melhor do que se sentir feliz, segura e animada em relação à vida. Nos meus tempos de magrelaça, eu sofria tanto que nem me lembro de ter curtido o meu corpo que, na época, estava do jeito que toda mulher sonha.
Sabe aquela coisa de fazer avaliação na academia, o instrutor te falar pra não murchar a barriga e vc poder dizer bem sincera: "Uai, mas não murchando. Ela é nula mesmo!"? Então, era legal, mas eu prefiro ser feliz mesmo.
Óbvio que, como toda mulher, eu vou perseguir a eliminação de peso. Provavelmente a vida toda. Rsrsrs. Mas eu não vou nunca sentir saudade de não ter dificuldade de emagrecer (ou esmagrar, como diria uma grande amiga).
Esse post é só pra contar que estou de dieta a partir de hoje, mas que isso não quer dizer que eu vá fazer alguma loucura pra atingir os meus objetivos. Já marquei consulta com nutricionista e agendei avalização na academia. Tudo do jeito que tem que ser, sem loucuras.
Verão 2009/2010 aí vou eu. Linda, magra e FELIZ, acima de tudo!!!




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Chega de realidade

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'Acordo sem sono e com a maior disposição. Tomo café da manhã com tempo e uma infinidades de pães, queijos e sucos. Moro de frente para o mar num vilarejo italiano bem tranqüilo onde se vende frutas em todas as esquinas, mas assim que eu entro no meu BMW dirigido por Clive Owen (meu motorista), eu chego em cinco minutos na Vila Madalena, onde tenho uma livraria com café. (...)
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Atrás da minha livraria são só escombros, o restaurante predileto dos publicitários explodiu no último ataque terrorista contra as pessoas que ganham bem demais sem fazer porra nenhuma e matou a maior parte deles, deixando vivo apenas os funcionários da Leo Burnett, local onde meu marido já trabalhou e ganhou dinheiro suficiente para ficar o dia inteiro só fazendo o que gosta. E ele gosta muito, entre outras coisas, de me comer. E me come o dia inteiro. E quando ele não me come porque precisa dormir, tomar sol ou ler algum livro budista, eu lembro que meu motorista é o Clive Owen e fica tudo certo. Pra que me estressar?
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Lolita, minha pequena dog louca, tomou uma vacina que a fará viver por mais 88 anos e todas as vezes que ela faz cocô, o cocô vira estrelinhas azuis que saem voando pela noite estrelada, e eu nunca mais precisei abaixar e catar toda aquela merda com um saquinho furado.
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Tenho ao todo quatro filhos lindos, e nenhum deles nasceu de parto normal, mas também não nasceram de cesárea. Todos nasceram com 75 anjos da guarda que nunca permitem que eles batam a cabeça ou façam amizades erradas. Eles amam salada e Frank Sinatra e jamais pegam gripe.
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Minha bunda é redonda e dura, minha sobrancelha enorme e expressiva e quando o Clive pede dispensa para malhar ou assistir a um filme do Truffaut, eu vou trabalhar com o meu Mini Cooper vermelho, ouvindo o noco CD do Elvis, que, obviamente, não morreu.
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Sinto orgasmos com uma facilidade ridícula, é encostar em mim que eu já começo a berrar. Meu ex-namorado largou a rolha de poço e resolveu viver única e exclusivamente para me idolatrar, ele tem pôsteres com o meu rosto espalhados pela casa e se arrepende diariamente de ter me enrolado tanto tempo e me perdido de vez. Ele sofre horrorosamente e nenhuma mulher do planeta me substitui, ainda mais se tiver uma bunda gigantesca e um cabelo que, se ela tivesse a coragem de soltar, assustaria até o Iluminado.
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Como todos os doces e pães do planeta e meu corpo tem um incrível metabolismo que transforma tudo o que é carboidrato e gordura em proteína, e meus músculos podem ser vistos de longe quando corro de fio dental na areia fofa da praia. Aliás, minha pílula, que sofre a mesma mutação do incrível metabolismo do meu corpo, parou de me dar celulite mas aumenta consideravelmente meus peitos, que ganharam um natural aspecto siliconado.(...)
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Me apaixono todos os dias mas nunca sofro, olheiras foram banidas da minha vida, meu rosto produz ruge natural e a Paris Hilton tomou laxante e acabou indo junto.'

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Baseado no texto Chega de realidade, de Tati Bernardi

sábado, 26 de setembro de 2009

Num beco sem saída eternamente

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O que se faz quando você sente que atrae homem comprometido?
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Eis me uma representante da categoria. E não é mania de perseguição não. É fato!
Namorei um cara (e tava apaixonadinha de tudo!) e depois de três meses ele resolve me falar que eu era muito gente boa e não merecia ser enganada (-oi???!) e que namorava a um ano. Cortei imediatamente! Eu não me via na posição de mulher que precisava dividir algum dito-cujo com outra. Mas mesmo bancando a certinha, ele nunca saiu da minha cabeça. Passei a enxergá-lo como amigo. Foda.
Eu, que nem conhecia a tal namorada, deixava minha paixão por ele de lado pensando que a coitada não merecia ser enganada. Ninguém entendia minha atitude... nem eu.
A tal "amizade" durou 4 anos e terminou meses atrás quando o queridííííssimo "amigo" resolveu que fazia questão que eu fosse a primeira pessoa do mundo a saber que ele ia ser pai... Auspicioso, né?! Demais pra mim. Coloquei um ponto final na história.
Se esqueci ele? Não consigo.
E depois dele, apareceram outros. E por ironia do destino eu só ficava sabendo do compromisso dos "fdp's" depois que já estava pra lá de envolvida.
Na noite, a minha primeira impressão é sempre a que fica. De longe eu vi o dito-cujo nº2. A noite foi linda. Tudo de bom! Publicitário (que coincidência!!!) formado e bem sucedido, tatuado e com cara de mau. Já era! No fim da noite trocamos telefone e msn. E o papo foi rolando da maneira que deveria.. pelo menos até aqui...
(no msn)
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eu: Se lembro bem, a sua agência fica a dois quarteirões da minha facu, não é?!
ele: É sim lindona! quase do lado.
eu: Bem que vc podia me fazer uma visitinha durante a aula de assessoria de imprensa qualquer dia desses, né?!
ele: Seria um prazer.... Eu adorei conhecer vc. Linda, tem papo, é divertida, inteligente, bebe e fuma igual a mim, ficou a vontade no meio dos meus amigos.... mas preciso te falar uma coisa....
eu: Já sei. Namora.
ele: É... é isso... como sabe?
eu: Esquece!
eu: Esquece...
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Vocação pra santa eu não tenho.
Será que essa sina de homem comprometido pertence só às escritoras desse blog? Porque a minha consultora pessoal/profissional/sentimental Leinha, me entende como ninguém...
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Será possível que eu vim ao mundo pra tomar conta do homem das outras?
Tô gostando não...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Inesperado amor...

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O destino é um mágico brincalhão. Foi o que eu pensei depois daquele dia m que recebi mais de 15 mensagens no meu celular do meu ex cunhado. Fazia pouco mais de um mês que ele tinha terminado com minha irmã e eu nem cogitava a possibilidade de prestar atenção nele.
Sério! Ele era só o ex namorado da minha irmã, que era bacana comigo e continuou meu amigo depois do rompimento. E eu estava até meio confusa, começando a me perguntar porque as mensagens dele me deixavam tão feliz.
Foi quando eu me dei conta que estávamos nos apaixonando, apesar de nem saber explicar direito como isso podia estar acontecendo. Após dias de conversas de msn, risadas, descobertas de semelhanças, pensamentos que se encaixavam, eu tive que admitir: estava apaixonada por ele.
Daí pra ele me dizer que também pensava muito em mim, foi um pulo e eu só consegui me perguntar e perguntar pra ele como é que tínhamos deixado isso acontecer. Gente é esquisito, quer explicar tudo, até o que não tem jeito.
O namoro veio natural e de forma tão inevitável que mal dava tempo o meu cérebro acompanhar aquele turbilhão de coisas novas. E eu me perguntava se aquilo é que era ser feliz (acho que nunca tinha sido antes).
Ao mesmo tempo, rolava a culpa. Queria contar, mas ela ainda estava tão mal por causa dele que não tinha coragem. Causar tanta dor em alguém que eu amava tanto me fazia quase desistir. Mas não.
Eu não poderia viver com a dúvida de não ter conferido se o que sentia era passageiro. Eu queria viver um amor tranquilo e ele dava pinta de que seria.
Hoje ela descobriu tudo, sabe-se lá como. E me entendeu (pelo menos, disse que sim!). Serena, disse que me ama do mesmo jeito. E eu fiquei calada, sem dizer palavra alguma.
Provavelmente, ela queria que eu explicasse, que me desculpasse, mas eu não podia fazer nada disso. Explicar eu não sei como e me desculpar só se eu tivesse me arrependido. E nada disso é a realidade.
Difícil demais ser adulta! Difícil demais querer ser correta sempre! Quase impossível ignorar um amor que se anuncia lindo e duradouro! E que chega tirando todas as certezas, acrescentando o que tem de mais gostoso na vida: o frio na barriga!
O amor nunca é ruim!



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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O caso do gato sarado

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Já falei que tô tentando exterminar 5kg da minha vida?
Pois bem. Quando o desespero bateu e eu fiquei imaginando que as pessoas iam se referir a mim como "aquela gordinha ali!", resolvi voltar pra academia e levar a bendita a sério. Disciplina nunca foi o meu forte.
Lá vou eu em busca do horário em que a academia ficasse mais vazia e do professor mais paciente do mundo inteiro. 8h da manhã - horário ideal! Só as vovós na hidroginástica e meia dúzia de gatos (no caso, gatas!) pingados...
O professor eu achei também. Com ele, meia hora é de exercício (uffa!) e o tempo que resta, ele fica enchendo a minha cabeça falando que enquanto eu não parar de beber quase dia sim, dia não, eu não vou ver resultado. Me arrumou uma meia dúzia de apelidinhos que ele fala que são carinhosos, tipo popotinha, bolinha. Ele tenta me traumatizar de qualquer jeito. E ele quase sempre consegue.
Hoje. Acordei, coloquei a roupa de ginástica e o óculos escuro enoooorme pra disfarçar a cara inchada de quem dormiu quase 12h devido a falta de luz ontem. Não me lembro de ter penteado o cabelo.
E ele me recebeu com um sorriso e um beijo na testa (que meigo!). Os olhares sobre a minha pessoa também estavam além do normal. Tinha alguma coisa estranha no ar.
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Bingo! Ele abriu o jogo. Tá muito me querendo. Hãn?
Então quer dizer que o cara passa 4 anos na faculdade de educação física, passa 1/4 do dia dele puxando ferro trabalhando seus músculos e outros 2/4 ensinando a galera a ficar sarada e no fim das contas, ele se vê super interessado (palavras dele, ok?!) em uma mocinha que mais parece um colchão amarrado no meio quando tá com a roupinha de malhação? Ironias da vida..
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Viu como Leinha e eu não mentimos no primeiro post do blog? Tem coisas que só acontecem com a gente mesmo. E tenho dito.
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sábado, 19 de setembro de 2009

Voltando à mídia...

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Depois de duas semanas em casa, eu mereço uma gandaia. Com namorado longe e saindo d casa hoje também, lá vou curtir um sábado com a galera.
Já sei que vou me irritar, porque hoje aqueles caras que sequer olham pra mim vão, num repente, me notar. Só porque eu não estou na pista, vai chover pretendente. Alguém sabe explicar porque quando a gente tá solteira, não aparecem tantos interessados quanto como a gente está namorando?
Deve ser o lance da propaganda, mas no meu caso essa explicação nem serve, porque ninguém conhece o meu namorado e, como eu não saio, quase ninguém sabe da existência dele. Se eu fosse pilantra dava até pra encarar uma jornada dupla.
O drama de hoje são os quilinhos a mais que eu acumulei depois que parei de sofrer pelo meu ex-quase marido. Detalhe: ele foi minha melhor dieta, emagreci 20 kg em três meses e, enfim, soube o que é ser magrela na vida.
Em noite quente, eu queria era usar uma saia micro e uma camisetinha básica. Mas das que tem aqui no guarda-roupas, nenhuma entra e, como eu já disse, me recuso a comprar roupa grande. Rsrsrsrs.
Segunda eu fecho a boca, vou caminhar de manhã e fecho de vez a boca. Vamos ver se não elimino esses extras!!
Bom sábado pra vocês! Balada aí vou eu, sem o meu amor, mas sabendo que ele está pensando em mim. Do contrário não teria me mandado trocentas mensagens hoje. Rsrsrsrs.


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Ainda existe uma luz no fim do túnel

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Ufa! Achei que já tinha perdido a minha sócia no blog com um sumiço repentino de 5 dias, mas para o meu bem e para o bem geral da nação ela tá de volta. Nosso projeto do blog continua!
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Como primeira postagem minha (Prazer, Maria Cláudia!) eu deveria contar que tô beirando os 30, tentando terminar a facu de publicidade, tô brigando com balança 5kg, desmanchei um noivado em abril do ano passado e desde então instalou-se uma crise de falta de homem interessante por aqui. Mas não. Deixo a apresentação oficial para um próximo post! Antes eu preciso contar que a tal crise de falta de homem interessante que acabei de falar passou! ONTEM!
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Já conheço ele a uns 6 meses e ficávamos direto. Eu me interessei quase que imediatamente pelo mocinho super agradável, sociável e super popular (essa parte a gente pula)! E por um vacilo meu, ele se afastou. Parou de ligar, parou de me chamar pra sair, parou de ligar na minha casa pra conversar fiado. Eu senti falta... muitaaa falta.
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É bem verdade que eu sempre soube onde encontrá-lo. Frequentamos o mesmo bar nos dias de quinta e domingo. E cruzamos muitas vezes depois do fim do nosso quase romance-relâmpago, mas sempre como amigos. E o dito cujo na versão "amigo" eu realmente dispensava. Não queria ser amiga dele. E me afastei.
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Dei um tempo no bar e bloqueei ele no msn para que ele não me pegasse nunca online. Ontem, depois de quase 1 mês e já superada a crise de abstinência do queridão 3.3, resolvi que queria ir no tal bar. Juntei a turminha e fui. E ele estava lá.
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Nesses 6 meses que conheço ele, nunca fui tão bem recebida por ele como ontem. Cheio de atenção, querendo saber o porque do meu sumiço, disse que sentiu muitaa saudade. Enfim, a versão "amigo " não me interessa mas a versão "namoradinho" eu quero demais! Não resisti, mas adotei a postura pegar sem apegar. E ele sentiu a minha indiferencinha. E ficou um doce. Agora eu tomo as rédeas da situação. Fiquei malvada. E acho que ele gostou.
Afinal de contas, aquela história de que mulher gosta é do estilo cafajeste se aplica na versão masculina também?!
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fiquei curiosíssima pra saber! rs
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ô Semana!!!!

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Pra começar, Maria Cláudia deve estar possessa comigo, porque combinamos de postar diariamente e eu estou em falta nesse acordo! Mas a minha semana está complicada demais.
Vamos por partes, meu sobrinho Artur nasceu, mas só depois de ficar fazendo hora por cinco dias depois do dia em que o médico previu. Isso mesmo, sou a tia mais fresca do pedaço. Incrível o esforço das minhas irmãs (mais novas que eu!!) pra que eu fique mesmo pra tia. Mas ele é lindo e depois da longa espera, ontem ele veio lindo, pimpão e faminto viver neste mundo de loucos.
Além disso, minha irmã descobriu que eu tô namorando o ex dela, por quem ela ainda sofre. Tá, parece deslealdade da minha parte, mas eu não planejei, não fiz por querer e a gente (ele e eu) só se olhou diferente quando o namoro deles já estava completamente terminado.
Agora cá estou, tia de mais um, namorando o cara que eu acho que pode me desviar da triste sina de solteironas sem filhos da minha família e perdendo o relacionamento ótimo que eu sempre tive com a minha irmã caçula. E aceitando sugestões e conselhos, porque eu não sei o que fazer meeesmo!
Como desgraça pouca é bobagem, minha calça jeans (uma das duas únicas do guarda-roupas que me entram) arrebentou o zíper e eu me recuso a comprar jeans, enquanto não eliminar 10 kg. Afffff!
Vida de mulher não é fácil, mas a minha essa semana tá de chorar!


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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Entre faces e disfarces

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É isso aí! A partir do momento que Leinha e eu resolvemos que teríamos um blog em comum pra contar nos nossos casos e dilemas, nos deparamos com a primeira questão: Que nome dar ao blog?
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Nós procurávamos por um nome que traduzisse exatamente a intenção desse blog - falar sobre tudo que cerca o incrível mundo das mulheres.
E depois de muitos palpites e muito jogo de palavras, eis que surge o blog ENTRE FACES E DISFARCES. Bingo!
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Afinal de contas qual é a mulher que nunca fingiu nada na vida? Que já sorriu quando queria chorar; Que não gosta dos quilinhos a mais que vê no espelho e ainda sim finge que não se importa; Que em certas ocasiões se morde de ciúme mas faz de conta que é uma mulher super segura? Acho que toda mulher tem disso: uma coleção de faces e disfarces que ela sabe usar como ninguém.
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E é isso! O blog tá criado. Leinha e eu resolvemos nos jogar no mundo virtual. E junto com as nossas histórias, experiências e aventuras, queremos também arriscar conhecer um novo mundo, onde atrás de uma tela vivem corações que batem, sentimentos que se transportam em palavras, sonhos que se desejam alcançar. E uma coisa é certa: Quando a gente acha que já viu e ouviu de tudo nessa vida, aparecem pessoas com histórias capazes de nos surpreender... mais e mais. Fantástico isso, né?!
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Histórias pra rir, outras nem tanto. Mas hoje ganharam esse cantinho. Pra nunca serem esquecidas. E quem sabe, pra fazer vocês rirem também!
Sejam bem vindos!
Divirtam-se!
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entrefacesedisfarces@gmail.com

sábado, 12 de setembro de 2009

Iguais? Sim, sim, sim!!!!

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Ninguém é igual a ninguém, certo? ERRADO!
Tive essa revelação no dia em que topei com Maria Cláudia na net. Por causa de um amigo em comum, fucei seu orkut e outras páginas; chamou-se a atenção logo de cara sei lá por que motivo.
Quando nos tornamos amigas virtuais, eu me impressionei (e ela também!) com o tanto que somos parecidas. Sério, ela pensa igual, reage igual, ama igual e, em certo momento, cogitamos até a possibilidade de papai (o meu ou o dela) ter mijado fora do penico. Não era normal a semelhança! Rsrs.
Quando começamos a dividir as histórias, aí é que as semelhanças saltaram aos olhos mesmo. Algumas coisas eu pensava que só acontecessem comigo e descobri que ela teve histórias, namoros, casos, noivado e toda sorte de relacionamento iguais aos meus.
Foi bom saber que eu não era assim tão esquisita e poder dividir os dilemas com alguém. E foi o que passamos a fazer desde então: dividir as histórias e as dúvidas, uma vez que só ela podia me entender e vice-versa, sem julgamento nem condenações.
Nossas conclusões sempre foram produtivas. Nada de conversa fiada ou de papos vazios. Já viramos madrugadas inteiras e tardes de domingo discutindo questões existenciais de forma honesta e aberta. E, ao fim do papo, se não chegávamos a alguma conclusão, pelo menos, estávamos mais do que preparadas (e armadas até os dentes!) para todas as possibilidades do fato que tinha gerado a tal longa discussão.
O blog foi ideia das duas. Porque, modéstia para o raio que a parta, experiência nós temos. E também temos facilidade de expressão (além de uma vontade enooorme de publicar um blog do tipo viral! Rsrsrs). A gente só quis dividir o que vive no cotidiano, dividir dúvidas, compartilhar soluções encontradas, expressar opiniões.
E fazer rir, claro!
Porque como todos poderão ver, tem coisas que só acontecem conosco mesmo. KKKKKKKK!


OBS: By Leinha, com o aval de Maria Cláudia...




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