segunda-feira, 14 de junho de 2010

Copa do Mundo

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Época que os brasileiros ficam patriotas. Sim, é somente nessa época do ano que 90% da população brasileira lembra do seu hino, da suas cores, de fazer algo pelo país de forma coletiva.

Não sejamos falsos patriotas, a Copa de 2010 está sendo realizada num país com muitos problemas financeiros, problemas de racismos, muitas pessoas mal tem o que comer e o governo gastou uma grana desnecessária com tudo isso, assim como está acontecendo no Brasil visando 2014.

Amamos o futebol, mas não devemos ser falsos patriotas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

É Carnaval

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Carnaval.
Época que todos se disfarçam, que deixam a máscara aparecer.
Mascaras caem, tome cuidado.
Muitas histórias acontecem nesse periodo, e algumas machucam.
Carnaval é a epoca onde falam que você pode tudo, então faça tudo, sem medo, sem regalias, sem pretenções.

Como diria a velha e boa musica "vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval".

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Enamorada

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É engraçado como você não se reconhece quando tá envolvida.


Sabe quando você é uma excelente conselheira para as amigas e sabe exatamente como deve agir diante de um cara? Eu sou assim... COM ELAS! Dona dos conselhos certeiros, das idéias geniais para despertar o interesse do cara e das opiniões quase sempre certas de quem tá do 'lado de fora" da relação.
Curioso é que, quando sou eu uma das partes envolvidas na relação, eu me perco completamente. Fico boba, fantasiosa, cheia de ilusões e crio milhões de expectativas. Sabe quando você ACABA de conhecer um cara bacana e já começa a fantasiar uma vida a dois ao lado dele? E o nome dos filhos? E a carinha deles? É disso que tô falando. Excesso de cabeça nas nuvens. "Expectativas só geram decepção" - mamãe adora me lembrar disso.
Ultimamente ando assim. As amigas não enxergam nada demais nele. Já eu, sou capaz de especificar cada uma das 13.784 milhões de qualidades que encontro nele. Inclusive, acho ele lindo (nessa hora as amigas querem me bater! rs). E perto dele é como se eu deixasse de ser eu.
A Maria Cláudia super simpática com todo mundo, que fala demais, fala alto, ri de tudo, abraça e beija todo mundo dá lugar a uma Maria Cláudia extremamente discreta e comportada. Quer se mostrar uma mulher delicada, reservada e uma excelente candidata a esposa. (cafoníssimo, né?! rs. apaixonada eu fico cafona mesmo!).
As amigas não me reconhecem e detestam esse meu estado "enamorado". Elas falam que ele não merece porque não fica atrás de mim como elas imaginam que deve ser. E acho que por isso também ele me atrai. Porque com ele sempre existe a expectativa. Gosto de sentir isso. A ligação dele tem muito mais importância, a mensagem um significado muito mais gostoso. Porque não é sempre. Não é para todas. E eu sou merecedora dessas atenções dele de vez em quando.
Enfim, aquela história de que preciso aprender a ser mais racional e menos emocional que eu sempre repito a mim mesma é a pura verdade. Preciso mesmo. Mas amanhã eu penso nisso. Hoje deixa eu curtir a minha paixãozinha. Só hoje.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

O detalhe do noivo

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Dia desses (faz uns dois anos, eu acho), em conversa com minha mãe, contei pra ele que fazia planos para o meu casamento.
Contei que já sabia onde seria a festa, o que seria servido, quanto iria custar, blá blá blá... Minha mãe estava só me ouvindo. E eu até exagerava nos detalhes, com riqueza e empolgação. Mamãe só me olhando e ouvindo atenciosamente.
Depois de dizer até os nomes dos padrinhos, eu tive que mostrar numa revista velha o vestido que eu pretendia usar. Um modelo que uma vez, com quinze anos, eu tinha visto e guardei pra poder copiar quando chegasse a minha hora.
Minha mãe olhou o vestido, analisou bem, gostou bastante do modelo. E lá pelas tantas, no meio da minha viagem ela virou-se pra mim e disse como alguém que se contém há anos: "Minha filha, estou te ouvindo aqui há horas falando do seu casamento, de como vai ser, esperando você me dizer qual é o nome do seu namorado novo que te fez sonhar tanto com o seu casamento assim."
Engasguei. Gente, eu engasguei mesmo. E me virei estressadíssima pra minha mãe e disse: " Como assim mãe? Eu aqui falando de tanta coisa boa e linda e vc vem me perguntar pelo noivo?"
Minha mãe sem entender muito, me disse: "Uai, mas pra realizar isso tudo tem que ter um noivo, ?!"
Meio brava porque ela tinha me feito despencar do meu voo feliz, só tive cabeça pra dizer pra ela: "Ai mãe, eu não posso pensar em tudo ?"

Affff! Vai ser desmancha-prazeres assim lá longe de mim. Eu héin!



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sábado, 24 de outubro de 2009

Maria Claudia, falta de sorte é o seu nome

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Interessante como a cabeça da gente muda com o passar dos anos em relação ao que te atrai em um homem. Com 17 anos, adorava o estilo bombado. Micareteira nata que era me perdia em meio aqueles "meninões-sarados-sem camisa". Namorei um desse estilo por 6 anos. Não tinha nada mais chato do que ver a devoção dele pelo próprio corpo. Já era. Fiquei solteira de novo aos 23 e a era dos "sarados-obcessivos", tinha ficado pra trás junto com o namorado. Não escolhia tanto mais... Bastava ele ser mais velho que eu, ter mais de 1,80m (eu já grandinha na época! rs) e com um sorriso bonito (tem coisa mais linda do que um homem com uma boca charmosa e um sorriso certinho?! se tem desconheço). E não só isso: que gostasse um pouco menos de si e um pouco mais de mim - trauma deixado pelo ex.
Aos 24 comecei novo namoro e aos 26 desmanchamos o noivado. Durante o nosso namoro, ele foi perdendo suas próprias vontades. Vivia em função da minha vida. Largou o futebol e os amigos por minha causa. Bom seria se ele não esperasse o mesmo de mim. Não deu certo e acabou.
Não sei dizer se é a tal "crise dos 30" já manifestando sintomas juntamente com o medo de ficar pra titia. O que sei é que minhas exigências hoje são outras. Só alguém que me ame e que queira o mesmo que eu. Eu vivia dizendo que só não toleraria homem separado ou com filhos mas hoje, nem impedimento é mais, afinal aos 30 anos, não é mais tão comum encontrar um homem que não tenha sido casado ou tido filhos, certo?
Esse rodeio todo pra contar um fato acontecido semana passada. Em mais uma das minhas tentativas frustadas de esquecer quem me faz esquecer o mundo, saí pra beber com uma turminha nova de amigos. Conheci o João - um cara gente finíssima e super simpático. Aparentemente não é de se jogar fora. E mais do que isso: charmossíssimo! Fiquei encantada com a desenvoltura e a forma dele de se expressar - sempre muito coerente e cheio de argumentos. Apesar do coração estar ocupado por alguém que não merecia estar lá, não costumo deixar chances como essa passar. Pintou um clima. E entre um carinho e outro (nessa hora já interagindo com o pessoal da mesa de novo), tava ali algo que eu não queria ver: uma A-LI-AN-ÇA. De compromisso... mas uma A-LI-AN-ÇA!
Não quis falar a respeito (falar o que?). Na hora de ir embora, ele quis me trazer em casa e eu agradeci inventando que ia dormir na casa da amiga ali perto. Ele quis o celular e eu dei, é claro - porém número errado.
Vamos lá, 37 anos, 1.85m, sorriso lindo, um corpitcho bacaninha, cheiroso, farmacêutico, sem ex-mulher, sem filhos,
e com namorada...
sorte triste, né?!

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Grávida não, gorda mesmo!!!

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Dia desses, na total falta do que fazer, fui numa reunião que tinha como música de fundo um grupo de pagode. Fazia tempo que eu não saía e eu precisava ver gente, tomar umas e estar de novo no meio da multidão.
Eu nem queria sair, mas as minhas amigas insistiram, disseram que eu estava embolorando em casa e, por fim, eu escolhi o vestido que me deixava menos gorda e rumei para o tal lugar.
De início, fiquei bem satisfeita, porque revi muita gente que não via há vários meses e foi bom sentir que sentiam a minha falta.
Ia tudo muito bem até o momento em que fui ao balcão pra comprar a gelosa da rodada. E dei de cara com uma garota que eu sempre vejo "encharcada" até a alma de tudo que é bebida alcóolica e afins. Por milagre, estava sóbria neste dia e me reconheceu.
Foi tudo muito rápido, nem deu tempo de reagir. Ela me falou oi, perguntou como eu estava, colocou a mão na minha barriga e disse toda emocionada: "Que gracinha, tá de neném!"
Héin? Ah, pelo amor de Deus, isso lá é coisa de se dizer a qualquer mortal sem ter certeza absoluta da informação?
Respondi sonoramente que "Não, estava gorda mesmo!" A menina ficou sem graça, eu fiquei com raiva, mas troquei de assunto logo pra não mandá-la à PQP por estragar minha primeira saída em muitos meses.
Ela ainda teve o displante de me pedir pra pagar uma cerveja pra ela. Ela estava sem dinheiro, por isso ainda estava sóbria! Rs. Pensei por alguns segundos e, em seguida, comprei a lata pra ela. Quando entreguei a cerveja solicitada, pensei com meus botões: "Isso, beba desgraçada, assim sua boca fica ocupada e você não tem oportunidade de falar besteira!"
Eu héin! Fui pra casa meio arrasada e pensando ainda mais em recomeçar na academia. Isso claro. assim que o meu pé contundido há quinze dias permitir.
Affff! Tem gente que não sabe mesmo conviver em comunidade!!



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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O amante espanhol

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Ele era desses tipos que não se importam com o que rola nas paradas. Não se ligava na música do momento, na roupa do momento, muito menos na opinião de quem quer que fosse. Tinha personalidade, era isso.
E se interessou por mim num momento em que eu namorava um carinha lá que não tinha muito a ver comigo, mas me ajudava a manter o meu ex super complicado bem longe de mim. Claro, esse tal carinha era apaixonado por mim e me tratava super bem, mas não tinha definitivamente nada a ver comigo. Enfim, esse era o meu contexto de vida quando ele (o espanhol) apareceu.
E eu nem tinha reparado nele, antes de todo mundo da minha turma de amigos me dizer que ele só falava de mim, no quanto eu era linda, inteligente, etc. etc. etc. E depois que me disseram, eu mal conseguia olhar pra ele. Cumprimentava sem graça, geralmente com o meu namoradinho da época a tiracolo e sem olhar nos olhos dele.
A primeira vez que olhei nos olhos dele já sabendo que ele estava me querendo, senti aquele arrepio na espinha e um choque elétrico na boca do estômago. Algo que eu pensei que ia demorar a sentir (ou talvez nunca mais depois de um namoro trágico de quatro anos).
A paixão veio fulminante e o namorico de escudo pro ex complicado não durou nem cinco dias depois d0 surgimento do meu espanhol Eu o chamava assim por causa do nome dele que era hispânico do início ao fim. Rs.
Avassalador é o adjetivo adequado para o que sentia por ele. Eu era capaz de passar horas conversando com ele sem me cansar. O resto tudo era bom e exatamente do jeito que eu precisava depois de tudo. Aquele espanhol me deu em três meses de rolo, ficada ou namoro a dose certa de carinho, compreensão e pé no chão. Isso eu nunca tinha tido no decorrer da minha vida.
E pra mim foi muito bom ter com um cara bacana, inteligente, correto e, que tinha sido, até aquela época, o melhor sexo que eu já tinha experimentado. Infelizmente, não deu pra seguir com o relacionamento, por causa da distância, das neuras dele e das minhas também. Rs.
Mas foi bom viver aquilo tudo, com aquela intensidade e naquele momento. Quando acabou fiquei tristinha e tals, mas depois de um tempo aceitei que certas coisas só acontecem pra fazer bem. E quando fazem já é um sinal de que deram certo.
O meu amante espanhol foi o protagonista de uma fase muito boa da minha vida. E deu tão certo que nos encontramos quase dois anos depois para um "revival" que foi, no mínimo, perfeito. Sem cobrança, sem neura, sem preocupação. Só o alívio de uma saudade que eu penso que sempre vai existir, uma vez que a gente sempre sente saudade do que foi bom.
Saudade de ser feliz de verdade, mesmo que por algumas horas. Se isso não é modernidade, então eu conheço a definição correta da palavra.
Ser feliz é o que importa. Não importa o quanto dure, "toda e qualquer forma de amor já é um descanso da loucura" da solidão.


OBS: Afanei um pensamento de João Guimarães Rosa, inclusive trazido até mim pelo próprio espanhol que, num passado feliz, me trouxe de volta da solidão.



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